19 de setembro de 2024

Já imaginou procurar uma unidade de pronto atendimento e ser atendido por alguém que nunca cursou medicina? Foi o que aconteceu no último dia 8 na UPA São Benedito em Santa Luzia, quando Gabriel Valentim Flores Cabral, de 22 anos, ficou por quase quatro horas atendendo naquela unidade de saúde, se passando por clínico-geral.

Caso demonstra o quanto é frágil o sistema de identificação de pessoas e profissionais na unidade de Saúde

Ele se apresentou quatro dias depois na 56ª AISP no bairro Palmital, foi liberado e poderá responder por exercício ilegal da profissão e usurpação da função pública, entre outros crimes.

Em entrevista à Rede Record, o advogado do falso médico disse que ele não teve nenhuma dificuldade em atender na UPA: “quando ele chegou, não foi exigido nenhum documento sequer para pegar trabalho”, o que demonstra o quanto é frágil a entrada de pessoas ali.

Para a delegada Adriana da Neves, o falso médico é frio e calculista. Ela disse que serão investigadas as responsabilidades de funcionários da prefeitura quanto ao acesso dele naquela unidade de pronto atendimento.

João Bosco Nascimento

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