18 de setembro de 2024

Vereadores de Rio Acima desafiam MP e rejeitam concurso na Câmara

Mesmo sendo uma determinação do Ministério Público de Nova Lima, através da 3ª Promotoria de Justiça, que em julho do ano passado assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a Câmara de Rio Acima, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, um grupo de vereadores rejeitou na última sexta-feira (31) o plano de Cargos e Vencimentos que, se aprovado, daria início ao concurso público da cidade.

Em uma atitude contrária aos que querem o desenvolvimento de uma cidade e acreditam que o concurso seja a forma mais democrática de ingresso em orgãos públicos, pois dá oportunidade igual para todos, os vereadores Wellington Morgan, Jair Paes, Osvaldo Eduardo (Solidariedade), Dimas Figueiredo (PC do B) e Chico Motos (Democratas) enterraram de vez o sonho dos moradores que sonham com uma oportunidade de trabalho.

“Infelizmente é o mesmo grupo de vereadores que travou a votação do Orçamento ano passado que só foi votado depois que a prefeita cortou os serviços básicos na cidade. A população deve ficar de olho e saber quem são essas pessoas que não querem que a cidade siga em frente”, desabafou o presidente da Casa legislativa, vereador Flavinho Melo (PSL), que juntamente com Ivanildo Rocha (PSL), Alcir Corrêa (PDT) e Jefferson de Souza (Cidadania), votaram favoravelmente ao projeto.

Segundo Melo, a Câmara iria economizar quase R$ 900 mil por ano, além de acabar com o chamado “cabide de emprego”. Dos mais de 50 servidores, o legislativo de Rio Acima passaria para no máximo 35, com cargos definidos, dentro de um estudo rigoroso feito por uma empresa com know how muito bom no mercado. ” Espero que a população de Rio Acima, nas próximas eleições, saiba quem são os verdadeiros inimigos da cidade”.

João Bosco Nascimento