OPERAÇÃO “ATACADO CENTRAL” MIRA ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS SUSPEITOS DE RECEPTAÇÃO ILEGAL DE CELULARES
A Receita Federal em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais deflagrou, na manhã de ontem, 26 de
março, em Belo Horizonte, a Operação “Atacado Central”. Os alvos foram grandes distribuidores de
produtos ilegais e estabelecimentos comerciais suspeitos de receptação ilegal de celulares, localizados
no centro da cidade. Ao todo, foram cinco comerciantes atacadistas que, de acordo com as investigações,
comercializam produtos importados de forma irregular e pirateados. Além de dez estabelecimentos que
comercializam celulares sem comprovação de origem. Trata-se de uma operação que será rotineira, na área do hipercentro da capital, a fim de estabelecer um choque de ordem.
Na operação, foram apreendidos aproximadamente 250 volumes de mercadorias em um valor
aproximado de R$ 1,5 milhão. As mercadorias, em sua maioria celulares, acessórios e
eletrônicos falsificados. Além disso, foram recolhidas, pela Polícia Militar, dez máquinas caça níqueis e duas máquinas para jogo do bicho.
A operação, que combate à venda de produtos introduzidos ilegalmente no Brasil, aconteceu na região
central da capital mineira, em lojas atacadistas que são hoje um polo de comércio de mercadorias
irregulares para todo o estado de Minas Gerais. As mercadorias são fruto de contrabando, descaminho e
falsificação, gerando um prejuízo de milhões de reais por ano com sonegação de impostos e
concorrência desleal. No campo fiscal, há também reflexos em outros crimes, como induzir
o consumidor a erro sobre a natureza e qualidade do produto, lavagem de dinheiro, corrupção, trabalho
escravo e danos à saúde pública.
No caso específico dos celulares, trata-se de suspeita de crime de receptação de itens furtados ou
roubados.
A ação tem o apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e está alinhada ao necessário movimento
nacional de defesa do mercado legal que gera empregos e atrai investimentos.